PENSAMENTO DO DIA

Acredito que o mundo hoje está de ponta cabeça e sofre muito porque existe tão pouco amor no lar e na vida familiar. Não temos tempo para nossas crianças, não temos tempo para darmos uns aos outros, não temos tempo para apreciarmos uns aos outros.

Flávio Foster.


PENSE NISSO!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Mensagem

                                               

                       O que dá sentido à vida é mais importante que a própria vida.

Meus amigos, assistia ao filme do livro de Paulo Coelho “Verônica decide morrer” e a conclusão é realmente atualíssima, verdadeira e faz parte da vida de milhões de seres humanos.

Será que tem a ver com a sua existência também? Quanta gente anda entediada, infeliz, vazia e depressiva em meio a jóias, mansões, carros, festas, compras, viagens, pessoas, etc...

Esse era o caso de Verônica: tinha tudo, mas nada existia em sua alma. Até que um dia resolveu se suicidar, porém não conseguiu. Foi parar em uma clínica psiquiárica, onde recebeu a notícia que só tinha alguns dias de vida devido ao veneno ingerido ter desencadeado uma doença incurável.

Depois da revolta descobriu o valor da vida. Foi a partir da notícia da morte que ela decidiu viver intensamente com toda sua alma fazendo tudo que desejava e nunca fez.

“Quero andar na neve sem casaco, sentindo o frio externo - eu, que sempre estive bem agasalhada, com medo de apanhar uma constipação”.

Enfim, Dr. Igor, eu preciso apanhar chuva no rosto, sorrir para os homens que me interessam, aceitar todos os cafés para os quais me convidem.

Tenho que beijar a minha mãe, dizer que a amo, chorar no seu colo - sem vergonha de mostrar os meus sentimentos, porque eles sempre existiram, e eu escondi-os...

Quero entregar-me a um homem, à cidade, à vida e, finalmente, à morte.”


Esse foi o desejo dela ao saber que a qualquer instante iria morrer: viver!

Agora pense: será que é necessário ter o diagnóstico da morte para começar a viver? É mesmo interessante perder cada minuto precioso da vida por medo, vergonha, por pensar no que os outros vão pensar se eu agir assim; por não querer ou temer mudar lutar contra velhos hábitos e conceitos; por não querer magoar fulano ou cicrano quando a sua alma se despedaça em tédio e amargura?

Quantos arrastam seus relacionamentos há anos sendo infelizes, sem viver com quem ama verdadeiramente só por acomodação? Quanta gente vive em função do que ditam os consumistas, os modistas, quando na verdade gostariam mesmo era de consumir e vestir outras coisas que lhes preenchem a alma?

Usamos durante boa parte da vida uma máscara que esconde a nossa verdadeira identidade, nossos gostos e amores mais profundos e um dia quando a morte se aproxima é que decidimos tirá-la para aproveitar o pouco tempo que resta para fazer tudo que não fizemos em toda a vida.

Essa é a melhor reflexão que podemos fazer no final de mais um ano: deixar morrer o velho em nós, os medos, os costumes que atravessam gerações, hábitos nocivos à saúde da alma e sair para a vida com gosto, amor e paixão, não os dos outros, mas o nosso gosto, o nosso amor e a nossa paixão verdadeira.

Desapegue-se do passado, de pessoas que te fizeram mal, de acontecimentos deprimentes em sua vida. Deixe tudo enterrado nesse ano que em mais alguns dias será velho, senão você é quem vai ser enterrado em vida.

E
se for amanhã? O quê? Sua morte!

O sábio Confúcio era que tinha razão:

“Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, e depois perdem o dinheiro para recuperá-la. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. 
Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido...”


E pra encerrar meus amigos, desejo que jamais se afastem de suas almas, pois quando você não se sente bem é quando está desconectado dela. O que dá sentido à vida é mais importante que a própria vida.

Morrer é preciso para viver verdadeiramente!

Fiquem no Bem, Fiquem na Paz!

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